"LER TAMBÉM ERA SEGUIR ASSIM, POR UM TÚNEL ESCURO, E CHEGAR, DE QUANDO EM QUANDO, A UMA PLATAFORMA ILUMINADA" (in Estórias de Ver e Andar de Teolinda Gersão)

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

RECRIANDO A PARTIR DA OBRA adozinda - DESAFIO B


Outros alunos imaginaram que Adozinda e Zulmiro estão em Paris e resolvem visitar o Museu da Idade Média (Hotel de Cluny). Eis a visita de ambos e algumas das conversas travadas.

DEPOIS DE LERES ESTES TRABALHOS, QUAL TE AGRADA MAIS? DÁ A TUA OPINIÃO SEM ESQUECERES DE A JUSTIFICAR.

Estavam a entrar no Museu da Idade Média quando uma jovem de belos olhos azuis e de cabelo claro os chamou:
- Bonjour, aujourd'hui une visite guidée vous est offerte. Est-ce que ça vous intéresse?
- Desculpe, mas nós não falamos francês. - explicou o Zulmiro.
- Vocês são portugueses? - perguntou ela.
- Sim, somos. - respondeu a Adozinda.
- Muito bem! Eu queria saber se vocês estavão interessados numa visita do museu?
- Claro que estamos! Não é Zulmiro?! – exclamou a Adozinda, puxando o amigo para a entrada da exposição.
- Bem, se queres ter uma guia gratuita, porque não?
- Obrigado Zulmiro, muito obrigado! - gritou a bruxinha.
- Bem, então venham comigo! - disse a jovem.
Mal entraram na sala da exposição, Adozinda exclamou:
- Que lindo! O que é?
- Nós chamamos a isso um dente de narval. - explicou a guia para a jovem admirada.
- É mesmo lindo! - concordou o jovem astrónomo.
- E o que é que é uma baleia narval? -perguntou Adozinda.
- É um peixe baleia! Quanto mais velho ele fica, maior o dente será. -explicou-lhe Zulmiro.
- É isso mesmo! - disse a guia de belos olhos.
- Este devia ser um velhote! - riu-se Adozinda.
- Não fales assim! - zangou-se o amigo.
- Está bem, eu só estava brincando!
E continuaram a visita.

Boby
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Numa manhã de Janeiro, Adozinda e Zulmiro estão em Paris e resolvem visitar o Museu da Idade Média. Estava com eles a Directora da Escola e o Professor de História que era muito simpático e que ria muito. Primeiro apanharam o autocarro e depois o comboio. Eles gostavam muito de andar de comboio, porque este meio de transporte abanava muito. Quando chegaram a Paris, à rua de Saint-Michel, olharam para o Museu com uns olhos brilhantes. Eles estavam muito contentes com esta visita ao Museu da Idade Média. À entrada, o Professor de História perguntou a uma linda senhora onde se podiam deixar as malas. Ela disse-lhes que se punham ao pé da parede, do lado esquerdo. Quando entraram no primeiro andar do Museu viram uma senhora vestida de preto: era a guia da turma! A visita começou então.
A jovem guia mostrou-lhes uma escultura onde o cavaleiro, D. Miguel, estava a matar um dragão .Um pouco mais à frente, mostrou-lhes as roupas de um outro cavaleiro. Adozinda achava isso tão bonito, tão magnífico que o seu entusiasmo contrastava com o do Zulmiro que não gostava muito de tudo o que se relacionava com a Idade Média. Mais tarde puderam apreciar uma tapeçaria grande, com umas cores lindíssimas. Viram igualmente uma espada mágica. Tinha a assinatura de um homem muito conhecido pela sua grande beleza. Mas Zulmiro e Adozinda nunca tinham ouvido falar dele.
Por instantes, Adozinda separou-se do grupo. Foi até junto dum guerreiro e ao tocar nele tudo caiu no chão. Como não tinha a sua vassoura, escondeu tudo a um canto, e regressou para junto do grupo. Estava com muito medo por causa do que acabara de suceder, mas a directora não tinha visto nada.
Voltando a integrar o grupo, pôde ver jogos das crianças na Idade Média. Ficaram com vontade de jogar a esses jogos, mas não podiam fazê-lo: Adozinda tinha muitas dores nos pés, já não tinha forças para andar. A guia abriu então uma caixa que tinha um grande tesouro e Adozinda fez cair tudo outra vez no chão. Conseguiu pôr a guia a chorar... Entretanto, e como se não bastasse, as dores que tinha nos pés levaram-na a sentar-se numa cadeira de madeira muito frágil… Mais uma vez se ouviu um PUM!! CATRAPOUM!! Um barulho insuportável aos ouvidos. A guia, agora,chorava e gritava e resolveu mesmo chamar a polícia. Saíram então todos do Museu. muito tristes, com toda a confusão gerada por Adozinda.

nono

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