Três alunos imaginaram ainda que, Adozinda e Zulmiro viajam no tempo, como Ana, João e Orlando, três personagens da colecção VIAGENS NO TEMPO de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada... Concretamente imaginaram os dois heróis de Sofia Ester n'O Ano da Peste Negra... inseriram-nos nesse contexto do século XIV português, respeitando as características da bruxinha e do seu amigo astrónomo. Leiam o resultado!
DEPOIS DE TERES LIDO ESTES TRABALHOS, DIZ-NOS QUAL MAIS TE AGRADA. DÁ A TUA OPINIÃO SEM ESQUECERES DE A JUSTIFICAR.
Mergulho no ano de 1348
- Sabes, ontem fui com a minha mãe ao Museu da Idade Média. - contou Adozinda, que estava a comer um gelado.
- E do que é que gostaste mais? - perguntou Zulmiro.
- Da história de São Jorge. Aquele homem era tipo herói de banda desenhada. Sabes do que é que eu gostava?
- Não.
- Era de pedir emprestado o cubo mágico de Ivandra e procurar esse homem.
- E porque não vais pedir-lhe? Olha, ela está a sair do supermercado!
Correndo como uma maluca, Adozinda atravessou a rua sem ouvir os gritos do Zulmiro, que lhe recomendava que prestasse atenção aos carros. Chegou sã e salva ao outro lado da rua. Adozinda finalmente conseguiu apanhar a velha bruxa que a acolheu com um sorriso.
- Adozinda! Há quanto tempo não nos vemos?
- Pelo menos, há mais de um mês! É pena que a Cidade de Ciências Ocultas esteja fechada!
- Pois, mas sabes bem que os nossos alunos precisam de férias!
- Eu sei.
- Com certeza que querias perguntar-me qualquer coisa. Vinhas a correr como uma maluca para falar comigo?
- Sim... olhe... eu queria perguntar-lhe se eu podia... não, se a senhora podia emprestar-me o cubo mágico...
- Adozinda! A última vez que tu pegaste nele, foste parar à pré-história!
- Quem é que lhe contou?!
- Rapariga! Sabes bem que eu sei tudo.
- Desculpe. Mas eu queria ver São Jorge a matar um dragão...
- São Jorge?
- Sim. Estou a fazer um trabalho sobre ele e...
- Está bem. Não insistas mais. Toma lá o cubo.
- Youpi! Muito obrigada!
- Vai lá encontrar São Jorge!
Entretanto, Zulmiro tinha chegado ao pé delas e tinha ouvido boa metade da conversa. Depois de se despedir de Ivandra, Adozinda pegou na sua vassoura e regressou a casa com Zulmiro.
Uma vez chegados a casa, Zulmiro pergunta:
- Então, vais experimentar?
- Sim, claro! - respondeu a bruxinha. Pegando no cubo, Adozinda pensou com muita força no lugar aonde queria ir e, de um momento para o outro, sentiu-se transportada por uma força invisível. Mas quando abriu os olhos, ficou surpreendida. Os campos estavam ao abandono e a cidade lá ao longe estava completamente suja. Não havia ninguém nas ruas. Não havia vivalma. Zulmiro estava com ela e de repente ficou aterrorizado.
- Adozinda! Temos de fugir daqui! Estamos em 1348!
- E então? Estamos no meio de alguma guerra?
- Não! É o ano da peste negra!
- O quê? Mas vamos morrer! - gritou Adozinda, mergulhando num choro desesperado.
- Não. Não fiques assim. Nós não vamos morrer. Mas em que é que pensaste quando tinhas o cubo?
- Na Idade Média. Porquê?
- Então o cubo escolheu uma data ao acaso!! Meu Deus!
Decidiram, então, começar por se desinfectar com vinagre. Tinham estudado aquele período da história. Rezaram muito e, pegando na coragem com as duas mãos, entraram na Lisboa de 1348.
jojolapin
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Adozinda, Zulmiro, Orlando, Ana e João estavam na Idade Média. Faltava um cravo para a máquina do tempo poder funcionar.
- Porque é que não vamos a um mercado ou algo do género? - perguntou a Adozinda.
- Porque estamos na Idade Média e, nesta época, os cravos não se podem encontrar nesses lugares. - respondeu Zulmiro.
- Temos de ir ver um ferreiro! - interveio Orlando.
- Onde é que vamos encontrá-lo agora? - quis saber o João.
- Deixa lá de fazer perguntas idiotas, ó João, vamos procurar! - respondeu a Ana.
E assim lá foram. Andavam à procura de um ferreiro sem saber onde poderiam desencantá-lo. Andando pela cidade, Adozinda ficou chocada com o número de pessoas que estava na rua: havia tão pouca gente!
- Porque é que está tão pouca gente na rua? - mais uma vez perguntou a Adozinda.
- É porque estamos no ano da peste negra, as pessoas estão com medo de sair e de ficar doentes.
- Porque é que as pessoas não tomam remédios?
Desta vez foi o Orlando que respondeu:
- Porque nesta época os remédios são muitos raros e quando existem só os ricos podem pagá-los. Mas agora devemos despachar-nos a encontrar um ferreiro porque a noite está a chegar!
Quando a noite caiu, eles bateram à porta de uma casa onde pediram para passar a noite. Mas foram despachados com gritos e ameaças.
- As pessoas são muito mal-educadas aqui! - exclamou a Adozinda.
- Não escolhemos o tipo de pessoas que a gente encontra. Assim é a vida! – disse o João com ar de filósofo.
alguém
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-Zulmiro, vem comigo!
-Onde é que vamos? - perguntou ele calmamente.
-Vamos visitar Nefertare e Ramsés II!
-Tens a certeza? - tremeu Zulmiro.
-Claro! - respondeu ela.
Adozinda tirou do bolso um relógio, colocou-o à volta do pescoço do Zulmiro e articulou:
-Volta para tras, tempo!
A paisagem desapareceu.
-Adozinda! Acho que você se enganou! - murmurou ele com impaciência.
Na frente deles surgiu um cadáver de criança e todo um cortejo chorando. Zulmiro aproximou-se e perguntou com respeito:
-Em que ano estamos?
-No ano da pesta negra! O senhor deve ser estrangeiro!? Fujam! Fujam! - gritou um homem ao longe.
-Bravo! Maravilloso… Adozinda! Como é que vamos fazer agora? - gritou Zulmiro.
-Não sei! Enganei-me na fórmula! - choramingou ela.
-Não faz mal! Se sobrevivermos, claro! - comentou o Zulmiro, tentando acalmar-se.
Eles continuaram a andar até encontrar uma horrível mulher sentada num banco.
-Meus jovens, mortos, tristeza e roubos. Que coisa lamentável! Mas você, bruxinha, não deve utilizar os seus poderes de qualquer maneira. Por causa da sua inconsciência você chegou a esta época da peste!
-Como é que a senhora me conhece? - perguntou Adozinda chocada.
-Eu posso te ajudar a voltar à tua época, se me prometeres não recomeçar de novo com as asneiras.
-Prometo! - respondeu Adozinda sorrindo.
-Dá-me o teu vira tempo, menininha! - ordenou a velhinha.
-Não sou uma criancinha! - indignou-se Adozinda.
-Silêncio! Você poderia falar se não tivesse feito essa besteira! - gritou a velha. - Zulmiro, cuida melhor dela!
-Agora se me permitem… Adeus! - Adozinda murmurou uma fórmula e…
-Zulmiro, voltámos para casa ! - riu Adozinda.
-Promete-me que não voltas a fazer o mesmo! Quase ia morrendo!
-Desculpa! Prometo que não volto a fazer outra asneira como esta! Mas não contes à minha mãe! - suplicou ela
-Está bem! Bom, já são 8 da noite! Vamos jantar ao restaurante.
dadjia
-Onde é que vamos? - perguntou ele calmamente.
-Vamos visitar Nefertare e Ramsés II!
-Tens a certeza? - tremeu Zulmiro.
-Claro! - respondeu ela.
Adozinda tirou do bolso um relógio, colocou-o à volta do pescoço do Zulmiro e articulou:
-Volta para tras, tempo!
A paisagem desapareceu.
-Adozinda! Acho que você se enganou! - murmurou ele com impaciência.
Na frente deles surgiu um cadáver de criança e todo um cortejo chorando. Zulmiro aproximou-se e perguntou com respeito:
-Em que ano estamos?
-No ano da pesta negra! O senhor deve ser estrangeiro!? Fujam! Fujam! - gritou um homem ao longe.
-Bravo! Maravilloso… Adozinda! Como é que vamos fazer agora? - gritou Zulmiro.
-Não sei! Enganei-me na fórmula! - choramingou ela.
-Não faz mal! Se sobrevivermos, claro! - comentou o Zulmiro, tentando acalmar-se.
Eles continuaram a andar até encontrar uma horrível mulher sentada num banco.
-Meus jovens, mortos, tristeza e roubos. Que coisa lamentável! Mas você, bruxinha, não deve utilizar os seus poderes de qualquer maneira. Por causa da sua inconsciência você chegou a esta época da peste!
-Como é que a senhora me conhece? - perguntou Adozinda chocada.
-Eu posso te ajudar a voltar à tua época, se me prometeres não recomeçar de novo com as asneiras.
-Prometo! - respondeu Adozinda sorrindo.
-Dá-me o teu vira tempo, menininha! - ordenou a velhinha.
-Não sou uma criancinha! - indignou-se Adozinda.
-Silêncio! Você poderia falar se não tivesse feito essa besteira! - gritou a velha. - Zulmiro, cuida melhor dela!
-Agora se me permitem… Adeus! - Adozinda murmurou uma fórmula e…
-Zulmiro, voltámos para casa ! - riu Adozinda.
-Promete-me que não voltas a fazer o mesmo! Quase ia morrendo!
-Desculpa! Prometo que não volto a fazer outra asneira como esta! Mas não contes à minha mãe! - suplicou ela
-Está bem! Bom, já são 8 da noite! Vamos jantar ao restaurante.
dadjia