"LER TAMBÉM ERA SEGUIR ASSIM, POR UM TÚNEL ESCURO, E CHEGAR, DE QUANDO EM QUANDO, A UMA PLATAFORMA ILUMINADA" (in Estórias de Ver e Andar de Teolinda Gersão)

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

RECRIANDO A PARTIR DA OBRA adozinda - DESAFIO D



Três alunos imaginaram ainda que, Adozinda e Zulmiro viajam no tempo, como Ana, João e Orlando, três personagens da colecção VIAGENS NO TEMPO de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada... Concretamente imaginaram os dois heróis de Sofia Ester n'O Ano da Peste Negra... inseriram-nos nesse contexto do século XIV português, respeitando as características da bruxinha e do seu amigo astrónomo. Leiam o resultado!


DEPOIS DE TERES LIDO ESTES TRABALHOS, DIZ-NOS QUAL MAIS TE AGRADA. DÁ A TUA OPINIÃO SEM ESQUECERES DE A JUSTIFICAR.




Mergulho no ano de 1348

- Sabes, ontem fui com a minha mãe ao Museu da Idade Média. - contou Adozinda, que estava a comer um gelado.
- E do que é que gostaste mais? - perguntou Zulmiro.
- Da história de São Jorge. Aquele homem era tipo herói de banda desenhada. Sabes do que é que eu gostava?
- Não.
- Era de pedir emprestado o cubo mágico de Ivandra e procurar esse homem.
- E porque não vais pedir-lhe? Olha, ela está a sair do supermercado!
Correndo como uma maluca, Adozinda atravessou a rua sem ouvir os gritos do Zulmiro, que lhe recomendava que prestasse atenção aos carros. Chegou sã e salva ao outro lado da rua. Adozinda finalmente conseguiu apanhar a velha bruxa que a acolheu com um sorriso.
- Adozinda! Há quanto tempo não nos vemos?
- Pelo menos, há mais de um mês! É pena que a Cidade de Ciências Ocultas esteja fechada!
- Pois, mas sabes bem que os nossos alunos precisam de férias!
- Eu sei.
- Com certeza que querias perguntar-me qualquer coisa. Vinhas a correr como uma maluca para falar comigo?
- Sim... olhe... eu queria perguntar-lhe se eu podia... não, se a senhora podia emprestar-me o cubo mágico...
- Adozinda! A última vez que tu pegaste nele, foste parar à pré-história!
- Quem é que lhe contou?!
- Rapariga! Sabes bem que eu sei tudo.
- Desculpe. Mas eu queria ver São Jorge a matar um dragão...
- São Jorge?
- Sim. Estou a fazer um trabalho sobre ele e...
- Está bem. Não insistas mais. Toma lá o cubo.
- Youpi! Muito obrigada!
- Vai lá encontrar São Jorge!
Entretanto, Zulmiro tinha chegado ao pé delas e tinha ouvido boa metade da conversa. Depois de se despedir de Ivandra, Adozinda pegou na sua vassoura e regressou a casa com Zulmiro.

Uma vez chegados a casa, Zulmiro pergunta:
- Então, vais experimentar?
- Sim, claro! - respondeu a bruxinha. Pegando no cubo, Adozinda pensou com muita força no lugar aonde queria ir e, de um momento para o outro, sentiu-se transportada por uma força invisível. Mas quando abriu os olhos, ficou surpreendida. Os campos estavam ao abandono e a cidade lá ao longe estava completamente suja. Não havia ninguém nas ruas. Não havia vivalma. Zulmiro estava com ela e de repente ficou aterrorizado.
- Adozinda! Temos de fugir daqui! Estamos em 1348!
- E então? Estamos no meio de alguma guerra?
- Não! É o ano da peste negra!
- O quê? Mas vamos morrer! - gritou Adozinda, mergulhando num choro desesperado.
- Não. Não fiques assim. Nós não vamos morrer. Mas em que é que pensaste quando tinhas o cubo?
- Na Idade Média. Porquê?
- Então o cubo escolheu uma data ao acaso!! Meu Deus!
Decidiram, então, começar por se desinfectar com vinagre. Tinham estudado aquele período da história. Rezaram muito e, pegando na coragem com as duas mãos, entraram na Lisboa de 1348.


jojolapin
______________________________________________________________________

Adozinda, Zulmiro, Orlando, Ana e João estavam na Idade Média. Faltava um cravo para a máquina do tempo poder funcionar.
- Porque é que não vamos a um mercado ou algo do género? - perguntou a Adozinda.
- Porque estamos na Idade Média e, nesta época, os cravos não se podem encontrar nesses lugares. - respondeu Zulmiro.
- Temos de ir ver um ferreiro! - interveio Orlando.
- Onde é que vamos encontrá-lo agora? - quis saber o João.
- Deixa lá de fazer perguntas idiotas, ó João, vamos procurar! - respondeu a Ana.
E assim lá foram. Andavam à procura de um ferreiro sem saber onde poderiam desencantá-lo. Andando pela cidade, Adozinda ficou chocada com o número de pessoas que estava na rua: havia tão pouca gente!
- Porque é que está tão pouca gente na rua? - mais uma vez perguntou a Adozinda.
- É porque estamos no ano da peste negra, as pessoas estão com medo de sair e de ficar doentes.
- Porque é que as pessoas não tomam remédios?
Desta vez foi o Orlando que respondeu:
- Porque nesta época os remédios são muitos raros e quando existem só os ricos podem pagá-los. Mas agora devemos despachar-nos a encontrar um ferreiro porque a noite está a chegar!
Quando a noite caiu, eles bateram à porta de uma casa onde pediram para passar a noite. Mas foram despachados com gritos e ameaças.
- As pessoas são muito mal-educadas aqui! - exclamou a Adozinda.
- Não escolhemos o tipo de pessoas que a gente encontra. Assim é a vida! – disse o João com ar de filósofo.


alguém
____________________________________________________________________
-Zulmiro, vem comigo!
-Onde é que vamos? - perguntou ele calmamente.
-Vamos visitar Nefertare e Ramsés II!
-Tens a certeza? - tremeu Zulmiro.
-Claro! - respondeu ela.
Adozinda tirou do bolso um relógio, colocou-o à volta do pescoço do Zulmiro e articulou:
-Volta para tras, tempo!
A paisagem desapareceu.
-Adozinda! Acho que você se enganou! - murmurou ele com impaciência.
Na frente deles surgiu um cadáver de criança e todo um cortejo chorando. Zulmiro aproximou-se e perguntou com respeito:
-Em que ano estamos?
-No ano da pesta negra! O senhor deve ser estrangeiro!? Fujam! Fujam! - gritou um homem ao longe.
-Bravo! Maravilloso… Adozinda! Como é que vamos fazer agora? - gritou Zulmiro.
-Não sei! Enganei-me na fórmula! - choramingou ela.
-Não faz mal! Se sobrevivermos, claro! - comentou o Zulmiro, tentando acalmar-se.
Eles continuaram a andar até encontrar uma horrível mulher sentada num banco.
-Meus jovens, mortos, tristeza e roubos. Que coisa lamentável! Mas você, bruxinha, não deve utilizar os seus poderes de qualquer maneira. Por causa da sua inconsciência você chegou a esta época da peste!
-Como é que a senhora me conhece? - perguntou Adozinda chocada.
-Eu posso te ajudar a voltar à tua época, se me prometeres não recomeçar de novo com as asneiras.
-Prometo! - respondeu Adozinda sorrindo.
-Dá-me o teu vira tempo, menininha! - ordenou a velhinha.
-Não sou uma criancinha! - indignou-se Adozinda.
-Silêncio! Você poderia falar se não tivesse feito essa besteira! - gritou a velha. - Zulmiro, cuida melhor dela!
-Agora se me permitem… Adeus! - Adozinda murmurou uma fórmula e…

-Zulmiro, voltámos para casa ! - riu Adozinda.
-Promete-me que não voltas a fazer o mesmo! Quase ia morrendo!
-Desculpa! Prometo que não volto a fazer outra asneira como esta! Mas não contes à minha mãe! - suplicou ela
-Está bem! Bom, já são 8 da noite! Vamos jantar ao restaurante
.

dadjia

RECRIANDO A PARTIR DA OBRA adozinda - DESAFIO C


No capítulo final, certos alunos imaginaram que, no último momento, Zulmiro não pode embarcar. Por que motivo? Como resolve o jovem a situação? Qual o papel de Adozinda? Claro que tinham de respeitar as características das duas personagens da obra de Sofia Ester.

DEPOIS DE LERES ESTES TRABALHOS, QUAL TE AGRADA MAIS? DÁ A TUA OPINIÃO SEM ESQUECERES DE A JUSTIFICAR.



Zulmiro estava pronto para pegar um táxi quando alguém toca à campainha.
- DRING, DRING, DRING.
- Zulmiro, sou eu, a Adozinda, abre!
- Já vou, Adozinda! Já vou.
- Nossa! Quase que fico lá na frente da porta! Você está pronto?
- Sim, sim. - falou ele meio aborrecido.
- Então vamos!
-Vamos?
Zulmiro não queria muito que Adozinda viesse com ele até ao aeroporto, mas como lhe havia de dizer isso?
- Sim, decidi não deixá-lo sozinho. Fiz minha mala... - explicou a menina muito ansiosa.
- Adozinda, não tenho tempo para brincadeiras. Vou ficar atrasadíssimo!!
- Entraram no táxi e lá foram eles, rumo ao aeroporto.
No carro, Adozinda era espoleta, não parava de mexer. Chegados ao aeroporto, depois de ter feito tudo o que é preciso fazer antes de embarcar...
- Desculpa, mas tu não podes vir comigo, Adozinda.
- Mas porquê?
- Porque é assim!
E Adozinda foi-se embora. Zulmiro embarcou contrariado, sem nenhuma vontade de fazer aquela viagem.
Entretanto, Zulmiro fica dentro do avião, mais de uma hora, sem que a viagem se iniciasse! O tempo passava e ninguém explicava o atraso. Já farto de esperar:
- Mas, o que aconteceu? - perguntou Zulmiro.
O comandante ainda não tinha explicado nada. Não podia ser Adozinda, pensou Zulmiro, ela não saberia quebrar um avião… pensava o jovem sem perceber o que estava a acontecer. De repente, todos os passageiros tiveram de sair do aparelho.
- Mas, o que estás a fazer aqui? - espantou-se o Zulmiro ao ver Adozinda do lado do trem de aterragem .
- Fui....eu...que....que quebrei o avião!!!! Eu estava à sua espera.
Zulmiro ficou muito aborrecido, mas não disse nada à amiga, sorriu apenas!
Adozinda ficou espantada com a reação do seu amigo. Estava feliz, mas ao mesmo tempo sabia que ele ia fazer algum comentário.
-Me desculpe, eu não deveria ter feito isso, Zulmiro.
-Eu é que peço desculpas, eu não queria falar assim com você!

Alguns dias depois, Zulmiro voltou ao aeroporto para embarcar rumo aos Estados Unidos. Desta feita Adozinda portou-se bem, não fez nenhuma das suas e despediu-se do amigo, infeliz e prometendo-lhe que estaria sempre ao lado dele em pensamento.

camilette
______________________________________________________________________


Zulmiro e Adozinda chegaram ao aeroporto. Zulmiro levanta a cabeça para os televisores e o que viu?
- Não posso acreditar! - disse ele.
- O quê? O que foi? – perguntou a Adozinda.
- Olha! Voo Lisboa-Estados-Unidos ANULADO! - gritou o jovem, apontando para o televisor.
- Mas porquê? Anda, vamos perguntar e ver o que se passa.
A Adozinda estava triste pelo amigo... mas, se o voo estava anulado, ele teria de ficar ali. Que fixe! Quando chegaram às informações disseram-lhes que o avião tinha tido um acidente e que provavelmente, os bilhetes iam ser todos reembolsados. À frente deles havia muita gente desorientada, até havia quem chorasse... A Adozinda, para tentar animar o amigo, que parecia ter saído de um funeral, desatou a rir:
- Ah! Ah! Ah! Não faz mal, assim ficas comigo!
- É...- continuou o Zulmiro, que não estava a achar piada nenhuma.
- Eu sei que a escola nos Estados-Unidos é muito importante para ti e para o teu futuro, mas os bilhetes vão ser reembolsados e...- Adozinda não acabou a frase.
- Sabes que mais? Fico aqui!
- O quê? - perguntou a Adozinda, atónita com as palavras inesperadas do amigo.
- Sim, estavas com lágrimas nos olhos quando soubestes que me ia embora. Vou combinar algo com a tua mãe e fico a tomar conta de ti. Achas que ela aceitará?
- Ela tem de aceitar. Tu és o melhor, Zulmiro! - Deu-lhe um beijo e regressaram os dois a casa

kr!ne
-------------------------------------------------------------------------------------------------

O Zulmiro estava sentado, à espera do avião. A voz do rádio anunciava vinte e duas horas e quarenta minutos. Havia já uma hora que ele estava à espera. Então Zulmiro, aborrecido, foi às informações. Atendeu-o uma jovem mulher que estava sempre a sorrir. Zulmiro acalmou-se quando a viu e começou a falar-lhe. De repente, uma cabeça conhecida surgiu por detrás da mulher: era Adozinda! O estudante ficou desapontado. A moça da informação ficou com medo, pois Zulmiro ficou branco como a neve. Então Adozinda veio ter com ele, rindo-se. Zulmiro perguntou então:
- Adozinda, o que é que estás a fazer aqui?
- Nada de especial, estou unicamente com a chave que abre a porta do local onde se pode controlar a electricidade.
- Zinda, não me digas que provocaste um corte de electricidade!? Assim o avião não pode descolar!
- Zulmiro, não quero que te vás embora! Por favor?!
- Adozinda! Como podes fazer isso? Eu também vou ficar com saudades tuas, mas tu não podes fazer isso, estás a ser muito egoísta...
- Está bem, desculpa Zulmiro! É que não gosto da ideia de ter saudades tuas! Mas vou arranjar tudo.
- E como? - perguntou Zulmiro desconfiado.
- Com a vassou....
- O quê?! Com a vassoura? Tu estás doente! São quase onze horas da noite e você quer ir de Lisboa até Nova Iorque numa vassoura?!
- É a única solução! – disse Adozinda, mesmo sabendo que Zulmiro tinha razão.
O Zulmiro não falava e Adozinda também não. A viagem no carro em direção da casa da bruxinha foi feita em silêncio. Chegaram lá e a única coisa que Adozinda disse foi:
- Desculpe!
- Vai, bruxinha, antes que eu me zangue! - disse Zulmiro, rindo-se.
- Obrigada, Zulmiro!
- Está bem! Mas promete-me que não voltas a fazer o mesmo.
- Juro-te! Foi a última vez!
- Zinda, vais ficar com saudades minhas...
- Porquê?
- Amanhã vou voltar ao aeroporto para apanhar um novo avião.
- Está bem, Zulmiro. - disse Adozinda com um olhar brilhante. O carro partiu e a Zinda começou a chorar. Vai ser difícil para a nossa bruxinha esta separação.

bob
______________________________________________________________________

Zulmiro, acompanhado por Adozinda, ia embarcar daí a menos de uma hora. Estava tudo preparado, e agora só lhe faltava despedir-se de Adozinda que era o mais difícil. A Adozinda tinha as lágrimas nos olhos, ia ter tantas saudades dele, ia aborrecer-se sozinha ali, com amigos e amigas da sua idade. Zulmiro despediu-se dela, triste e também um bocado ansioso por descobrir o novo país para onde ia. Ao despedir-se da jovem bruxinha prometeu mandar-lhe cartas. Era preciso um milagre para que o Zulmiro não se fosse para o estrangeiro. Ao subir as escadas do avião, o telemóvel de Zulmiro tocou e ele escutou a seguinte mensagem : o seu voo foi anulado por causa de uma tempestade. Agradecíamos-lhe que regressasse ao aeroporto daqui a quatro dias. Que decepção enorme, quando Zulmiro ouviu esta notícia que o obrigou a regressar a casa. Claro que a Adozinda ficou muito contente, mas escondeu a satisfação e disfarçou, fingindo que estava triste, como se aquilo a afectasse imenso.
Adozinda tentou organizar esse dia com Zulmiro para poderem ficar juntos e se divertirem. Zulmiro explicou-lhe que tinha alguns trabalhos a fazer para os quais precisava de bastante tempo, o que Adozinda não aceitou:
- O quê!? Só faltam três dias para tu te ires embora e só pensas em trabalhar? Nem penses!
Adozinda conseguiu o que queria, como quase sempre, e lá foram eles passear.
Dois dias depois, Zulmiro recebeu um telefonema do seu primo Carlos:
- Zulmiro,sou eu, o Carlos, olha , a minha mãe adoeceu muito esta noite e ela queria muito que viesses visitar-nos. Sabes, é uma doença grave e rara. Espero que venhas!
Zulmiro ficou branco como a neve com esta mensagem já que o primo morava muito longe. Adozinda, claro teve uma ideia e usou a sua vassoura que levou ambos rapidamente a casa do primo de Zulmiro porque não havia outra solução. Ao chegarem lá, Carlos perguntou a Adozinda porque não usava a sua magia para salvar a sua mãe. Zulmiro explicou que podia ser perigoso tentar curar uma doença desconhecida dessa forma, mas como Adozinda não pensava muito nas consequências das suas acções tentou e conseguiu, mas quase teve um ataque ao despender tanta energia. Carlos agradeceu muito a Adozinda e Zulmiro conseguiu apanhar o seu avião no dia previsto.

ado

______________________________________________________________________


No momento em que Zulmiro se despedia de Adozinda ouviu-se uma voz que fez que a jovem bruxa ficasse mais alegre:
- A viagem para os Estados Unidos não poderá ser efectuada por causa de um pedaço de metal enorme que se encontra dentro de um dos reactores e que não conseguimos retirar.
A Adozinda teve um sentimento estranho. Ela estava contente com o facto do Zulmiro ficar mais uns tempos em Portugal, mas estava também triste porque o seu amigo não podia tornar o sonho dele realidade: ir aos Estados Unidos e ver a Estátua da Liberdade! Zulmiro que estava ao lado dela ficou desesperado:
- Mas como é que vou poder fazer a minha viagem de estudo? O aeroporto está cheio de gente e eles não vão poder arranjar outro avião!
- Não faz mal, Zulmiro, eles vão encontrar uma solução! - respondeu Adozinda, para consolar o amigo. Este não ficou melhor, mas agradeceu a boa vontade de Adozinda. A bruxinha bem compreendeu que o amigo continuava triste. Então, foi pedir dois chocolates quentes que bebeu com o Zulmiro.
- Obrigado, Adozinda, és mesmo uma boa amiga!
- De nada, de nada…
E nesse preciso momento a jovem entorna o seu chocolate em cima da sua nova saia e começando a chorar porque a mãe iria matá-la.
- Ai, ai, ai, a minha mãe se vir isso… - e começou a chorar de novo.
Zulmiro, mais uma vez, consolou-a e prometeu que lhe compraria uma outra saia quando voltasse dos Estados Unidos. Depois, Adozinda insistiu tanto, tanto, tanto para o Zulmiro ficar a dormir em casa dela que o jovem ficou a pensar na maneira de não a desapontar. Nesse momento, uma voz, a mesma de há pouco, informava que só conseguiriam tirar o pedaço de metal no dia seguinte. Então, Zulmiro aceitou a proposta de Adozinda. Esta ficou tão contente que começou outra vez a chorar e o Zulmiro outra vez a tentar sossegá-la, como era seu hábito. A bruxinha e o amigo voaram na vassoura até à casa de Adozinda.

best
______________________________________________________________________

RECRIANDO A PARTIR DA OBRA adozinda - DESAFIO B


Outros alunos imaginaram que Adozinda e Zulmiro estão em Paris e resolvem visitar o Museu da Idade Média (Hotel de Cluny). Eis a visita de ambos e algumas das conversas travadas.

DEPOIS DE LERES ESTES TRABALHOS, QUAL TE AGRADA MAIS? DÁ A TUA OPINIÃO SEM ESQUECERES DE A JUSTIFICAR.

Estavam a entrar no Museu da Idade Média quando uma jovem de belos olhos azuis e de cabelo claro os chamou:
- Bonjour, aujourd'hui une visite guidée vous est offerte. Est-ce que ça vous intéresse?
- Desculpe, mas nós não falamos francês. - explicou o Zulmiro.
- Vocês são portugueses? - perguntou ela.
- Sim, somos. - respondeu a Adozinda.
- Muito bem! Eu queria saber se vocês estavão interessados numa visita do museu?
- Claro que estamos! Não é Zulmiro?! – exclamou a Adozinda, puxando o amigo para a entrada da exposição.
- Bem, se queres ter uma guia gratuita, porque não?
- Obrigado Zulmiro, muito obrigado! - gritou a bruxinha.
- Bem, então venham comigo! - disse a jovem.
Mal entraram na sala da exposição, Adozinda exclamou:
- Que lindo! O que é?
- Nós chamamos a isso um dente de narval. - explicou a guia para a jovem admirada.
- É mesmo lindo! - concordou o jovem astrónomo.
- E o que é que é uma baleia narval? -perguntou Adozinda.
- É um peixe baleia! Quanto mais velho ele fica, maior o dente será. -explicou-lhe Zulmiro.
- É isso mesmo! - disse a guia de belos olhos.
- Este devia ser um velhote! - riu-se Adozinda.
- Não fales assim! - zangou-se o amigo.
- Está bem, eu só estava brincando!
E continuaram a visita.

Boby
______________________________________________________________________


Numa manhã de Janeiro, Adozinda e Zulmiro estão em Paris e resolvem visitar o Museu da Idade Média. Estava com eles a Directora da Escola e o Professor de História que era muito simpático e que ria muito. Primeiro apanharam o autocarro e depois o comboio. Eles gostavam muito de andar de comboio, porque este meio de transporte abanava muito. Quando chegaram a Paris, à rua de Saint-Michel, olharam para o Museu com uns olhos brilhantes. Eles estavam muito contentes com esta visita ao Museu da Idade Média. À entrada, o Professor de História perguntou a uma linda senhora onde se podiam deixar as malas. Ela disse-lhes que se punham ao pé da parede, do lado esquerdo. Quando entraram no primeiro andar do Museu viram uma senhora vestida de preto: era a guia da turma! A visita começou então.
A jovem guia mostrou-lhes uma escultura onde o cavaleiro, D. Miguel, estava a matar um dragão .Um pouco mais à frente, mostrou-lhes as roupas de um outro cavaleiro. Adozinda achava isso tão bonito, tão magnífico que o seu entusiasmo contrastava com o do Zulmiro que não gostava muito de tudo o que se relacionava com a Idade Média. Mais tarde puderam apreciar uma tapeçaria grande, com umas cores lindíssimas. Viram igualmente uma espada mágica. Tinha a assinatura de um homem muito conhecido pela sua grande beleza. Mas Zulmiro e Adozinda nunca tinham ouvido falar dele.
Por instantes, Adozinda separou-se do grupo. Foi até junto dum guerreiro e ao tocar nele tudo caiu no chão. Como não tinha a sua vassoura, escondeu tudo a um canto, e regressou para junto do grupo. Estava com muito medo por causa do que acabara de suceder, mas a directora não tinha visto nada.
Voltando a integrar o grupo, pôde ver jogos das crianças na Idade Média. Ficaram com vontade de jogar a esses jogos, mas não podiam fazê-lo: Adozinda tinha muitas dores nos pés, já não tinha forças para andar. A guia abriu então uma caixa que tinha um grande tesouro e Adozinda fez cair tudo outra vez no chão. Conseguiu pôr a guia a chorar... Entretanto, e como se não bastasse, as dores que tinha nos pés levaram-na a sentar-se numa cadeira de madeira muito frágil… Mais uma vez se ouviu um PUM!! CATRAPOUM!! Um barulho insuportável aos ouvidos. A guia, agora,chorava e gritava e resolveu mesmo chamar a polícia. Saíram então todos do Museu. muito tristes, com toda a confusão gerada por Adozinda.

nono

domingo, 10 de fevereiro de 2008

RECRIANDO A PARTIR DA OBRA adozinda - DESAFIO A


Alguns alunos imaginaram que Adozinda, no final da obra, segue com Zulmiro no avião. A partir dessa hipótese, redigiram, num texto cuidado, um outro final para a obra de Sofia Ester. Tinham a obrigação de respeitar as características das duas personagens que conheciam pela leitura que fizeram da obra.
DEPOIS DE LERES ESTES CINCO TRABALHOS, NÃO HESITES EM ESCOLHER O TEU PREFERIDO. JUSTIFICA A TUA OPINIÃO!
A Adozinda seguiu o Zulmiro no avião sem que ele a visse. Quando o avião começou a voar, Adozinda foi para o pé do Zulmiro e sentou -se. Zulmiro ao vê-la espantou-se e perguntou imediatamente:
- O que fazes aqui? Não devias estar em casa?!
- Sim, mas…
- Bom, quando chegarmos à América, voltas outra vez para casa, eu pago-te a viagem! – interrompeu-a o Zulmiro - A tua mãe deve estar preocupada!
- Pára de te preocupar comigo, eu estou aqui para te dizer uma coisa!- explicou Adozinda.
- Só faço isso para o teu bem! - declarou Zulmiro - Mas então, já que estás aqui, o que queres dizer-me?
- Bem, quando nos encontrámos, a nossa relação começou mal, lembras-te? - perguntou a Adozinda.
- Sim! - respondeu o Zulmiro.
- Estava com a vassoura e tu numa mota. Depois começámos a ser amigos e, se calhar, mais do que isso… - disse a jovem.
- Continua! - ordenou ele.
- Sim. Ontem à noite, comecei a chorar e pensei: «Será que ele é o homem da minha vida? ». E decidi vir contigo.
- Não sei o que te responder, mas é melhor voltares para casa na tua vassoura!
- Não! - gritou ela.
Olharam-se os dois nos olhos e a Adozinda aproximou-se do ouvido do Zulmiro e repetiu-lhe o que dissera antes:
- És o homem da minha vida, Zulmiro!
Beijaram-se e a Adozinda continuou:
- Quero viver contigo na América uma nova vida!
- Está bem! Já que não posso fazer-te mudar de ideias… ! - assentiu o Zulmiro.
- Obrigado! Vamos poder dar passeios na vassoura e eu vou cozinhar, enquanto tu trabalhas! - disse ela.
- Está bem! Mas quero que telefones à tua mãe! – insistiu de novo o Zulmiro.
- Com certeza! - disse Adozinda.
E começaram a viver juntos sem querer, para já, ter filhos.

alexferrari

-------------------------------------------------------------------------------------------------

Quando chegaram ao aeroporto, foram diretamente despachar as malas, porque Adozinda tinha trazido quatros malas grandes e gordas! Cada uma de sua cor: azul, laranja, amarela e outra com todas as cores do arco-íris! Já Zulmiro levava apenas uma mala bastante grande.
- Não sei por que você está levando tantas malas!? Não vamos mudar definitivamente de casa!! - exclamou Zulmiro que carregava três malas: a sua e as duas mais pesadas de Adozinda.
-Não reclame tanto, Zulmiro! Eu só peguei o necessário! Uma mala para cada estação: a azul para o inverno, a laranja para o outono, a amarela para a primavera e a colorida para o verão!
-Mas eu já falei que eu olhei a previsão do tempo na televisão! E eu já te disse que lá está quente!
-Nunca se sabe! E além do mais eu não confio nesses jornalistas que prevêem o tempo! Eles não são videntes para prever o que quer que seja!
Zulmiro riu-se. Fizeram o check-in e embarcaram no avião. Adozinda estava muito contente, adorava viajar de avião! E principalmente ir para Nova Iorque! Uma das cidades mais conhecidas do mundo!
-Estou tão ansiosa por chegar! Quero ir diretamente ver a Estátua da Liberdade! - exigiu Adozinda.
-Está bem... mas antes temos de passar no hotel para deixar as malas!
Adozinda, contrariada, concordou.
Algum tempo depois, começou a decolagem, e Adozinda gritou:
- Iupiiii! Nova Iorque, aqui vamos nós!!
Tomaram o café da manhã no avião e fizeram uma viajem que, « por acaso », foi um desastre!
Adozinda quis ir ao banheiro. Então, Zulmiro aproveitou para dar um cochilo. Quando, de repente, foi acordado por um choro... olhou para o lado e viu que Adozinda estava no chão. Perguntou-lhe o que tinha acontecido e ela explicou-lhe que tinha batido num homem. Entretanto, de tão furiosa que estava queria transformá-lo num sapo, mas Zulmiro impediu-a, e convenceu-a a ver o filme que se projetava nesse momento.
Estava o filme a terminar e o avião aterrava em Nova Iorque. Logo que recuperaram as malas pegaram um táxi e foram para o hotel.

babi

-------------------------------------------------------------------------------------------------

Zulmiro tinha prometido a Adozinda que voltaria rapidamente da sua viagem. Adozinda ficou com uma cara triste e voltou para casa. Depois de longas horas, o telefone tocou:
- Alô? - respondeu ela meio triste
- Adozinda ?! Nem te reconheço pela voz ! É o Zulmiro!!
- O quê ?! Pensei que ainda estivesses no aeroporto! Já chegaste nos Estados-Unidos? -perguntou ela um pouco animada.
- Não... não vou hoje, vou ser amanhã! Como já não vou hoje, você quer passar o dia comigo?
- Eu... sim... quer dizer... não! Eu tenho uma coisa a fazer! Desculpa!
- Não faz mal! Quer me acompanhar no aeroporto amanhã?
- Claro que sim, eu quero! Mas agora tenho que ir! Tchau!
- Ado...
Adozinda pousou o telefone sem deixar Zulmiro terminar e os seus olhos iluminaram-se:
- Vou arranjar um plano para entrar neste avião! - disse para si mesma. Foi para o seu quarto e procurou o livro de magia para encontrar um sortilégio que lhe permitisse ficarinvisível. Claro que também fez bagunça no quarto inteiro! Após uma intensa busca, acabou para encontrar o livro e aí aprendeu o sortilégio que tanto procurava. Foi para a cama esperando, sorridente, o dia seguinte.

Ao entrar no aeroporto, Adozinda disse para Zulmiro:
- Não vou poder ficar aqui muito tempo, porque a minha mãe me quer em casa cedo!
- Não tem problema! Eu vou embarcar agora, então...Adeus!
- Sim...boa viagem!
Rapidamente, Adozinda foi para o banheiro e disse as palavras para ficar invisível, mas, claro, inventou outra palavra para ficar visível. Obviamente que essa palavra foi mal escolhida porque usou a palavra "àgua"! Zulmiroestava entrando no avião com o livro de astrologia na mão...e a Adozinda, invisível, atrás!!

A jovem entrou no avião com o Zulmiro e por pouco, espirrava à frente dele! (Imaginem a cena!) Quando o avião estava descolando, Adozinda esqueceu completamente que estava invisível e gritou a palavra "àgua" porque estava com sede e....ficou visível de novo!!! Espantado, Zulmiro gritou:
- ADOZINDA!!?? O que estás a fazer aqui?? Pensava que estavas com a tua mãe???
- Sim... não... escuta, eu ia ter saudades tuas! Eu não ia poder ficar aqui sozinha!!!Deixa eu ir contigo!!! - disse a Adozinda quase a chorar
- Está bem! Mas nada de burrices nem de magia! Fica QUIETA !!!!
- OBRIGADA mil vezes! Você é o meu melhor amigo! Deixa-me dar um beijo!!! (o Zulmiro limpou a cara com um lenço). Quem sabe vou poder fazer algumas piadas!!Vai lá! Vamos rir!!!!!!
- NÃOOOOOOOOOO!!!!! Porquê eu!!!!!!!!!!!!! - disse o Zulmio desapontado!

caro-cenoura

-------------------------------------------------------------------------------------------------


Certo dia, Zulmiro anunciou a Adozinda que ela iria com ele para a América...
No dia da viagem Adozinda e Zulmiro estavam tão excitados que esqueceram as malas em casa! Entraram no avião sem dar conta desse esquecimento. Só quando chegaram aos Estados Unidos, ao irem buscar as malas, é que se aperceberam disso. Zulmiro e Adozinda procuraram e perguntaram no serviço da bagagem onde um funcionário, homem novo que devia ter os seus 25 anos, lhes respondeu:
- Meus senhores, eu, aliás, nós não temos malas em nome de Zulmiro e de Adozinda!
Foram então para a casa que Zulmiro tinha alugado e dormiram uma noite descansada, apesar do esquecimento das malas. Ao acordar, Adozinda resolveu ir ao mercado comprar comida. Antes de sair, olhou para Zulmiro que ainda estava a dormir, e deixou-
-lhe um papel na mesa de cabeceira dizendo onde tinha ido... Zulmiro acordou e viu que Adozinda não estava, levantou-se rapidamente e viu o recado:

« Zulmiro, não te preocupes! Fui ao mercado comprar comida. Beijinho. Até logo! Adozinda»

Zulmiro ficou aliviado... até que Adozinda chega instantes mais tarde, com o pessoal do mercado atrás dela a ralhar… e ela sem nada nas mãos a não ser a vassoura! Adozinda tinha virado o mercado de pernas para o ar!
- Que chatice, Adozinda! Fizeste outra vez algo aborrecido! Que aconteceu desta vez?! -interrogou-a sem paciência, Zulmiro.
- Nada, eu só queria comprar comida, mas quando estava na caixa para pagar havia uma senhora que me empurrou e passou à minha frente. Zanguei-me com ela, claro! - explicou a bruxinha, furiosa com o sucedido.
Zulmiro prometeu então ao pessoal do mercado que ia pagar os estragos causados para que o mercado pudesse recuperar da confusão gerada por Adozinda...
Passado um ano, Zulmiro comprou uma casa e Adozinda ficou a viver com ele. Era uma casa muito grande, parecia um castelo. Adozinda gostava muito dela... Anos depois, Zulmiro e Adozinda casaram-se e tiveram a alegria de receber a visita das suas famílias...

didoo

-------------------------------------------------------------------------------------------------

Zulmiro e Adozinda estavam a caminho do aeroporto na vassoura mágica da bruxinha. Adozinda estava muito triste por Zulmiro ir para Nova Iorque, faria de tudo para que isso não acontecesse…
Quando chegaram ao aeroporto de Lisboa, esperaram uns quinze minutos e depois despediram-se. A determinado momento, ouviram uma aeromoça dizer ao piloto:
- Está faltando uma pessoa, não podemos decolar ainda!
O piloto exclamou:
- Eu sei! Mas já faz mais de uma hora que estamos esperando!
A aeromoça concordou e resolveu anunciar para todos os passageiros que iam começar a decolagem. Adozinda teve então uma excelente idéia: decidiu pagar a passagem e ir junto com Zulmiro.
Este último concordou plenamente e partiram juntos para os Estados Unidos.
Um ano passou antes de regressarem para Portugal.
Decidiram então casar-se e morar em Lisboa…

superma
-------------------------------------------------------------------------------------------------
- Ó Zuzu, você pode me explicar agora porque nos levou aqui?
- Zinda, o meu estudo me obriga a ter que utilizar os nossos passaportes, muito em breve….
- Porquê? Vamos viajar nas férias?
- Não, mas a 15 de Setembro vou ter que fazer um estágio, eles me disseram que, se eu quisesse convidar uma pessoa importante para vir comigo, podia e pensei em você.
- E aonde vamos? A minha mãe sabe disso? Quanto tempo vamos ficar, Zuzu??
- Vamos para os Estados Unidos de América, eu acho que o meu estágio vai durar uns 6 meses… Não se preocupe com isso, tua mãe está sabendo de tudo. Agora, por favor, desce do carro! O nosso voo é daqui a 10 minutos!
No período da decolagem, a estudante de artes ainda perguntou:
- Miro, será que depois vai dar prá gente ver os planetas quando estivermos lá em cima?
- Não zinda, você nunca pegou avião? Bem, agora aperte o cinto por que o avião vai decolar.
Eles tinham pegado o voo da noite e a Adozinda, cansada depois dos exames, dormiu durante toda a viagem.

maminovas